quarta-feira, 30 de março de 2011

NA ISLÂNDIA É O POVO QUEM MAIS ORDENA! UM EXEMPLO A SEGUIR?

Depois de ter declarado bancarrota, nacionalizando os três maiores bancos, o governo de coligação criou uma assembleia constituida por 25 islandeses sem filiação partidária, eleitos entre 500 advogados, estudantes, jornalistas, representantes sindicais etc, e o País já está em recuperação. Noticia I informação
Aqui a única maneira de salvarmos o PAÍS se queremos ter um Portugal com futuro para nós e para os nossos filhos é dissolvermos a assembleia da república, com a destituição e exoneração de todos os politícos em exercicío à várias décadas e reunirmos um governo de indole popular com pessoas apartidárias mas com ideías de projecto de futuro para Portugal, independentemente da actividade exercida e grau académico. Outra solução será o aparecimento dum partido com cariz popular, mas que sirva os interessses da população e não o contrário.

É absolutamente confrangedor o programa politíco dos dois partidos mais representativos em Portugal. Já se fala em governo de salvação Nacional, não o que precisamos é de governo de destituição e demissão Nacional. Chega dos mesmos actores politícos, ao serviço de corporações.

Reparem só no programa da alternativa politíca que nos querem impor:

Privatização do que resta (como os mercados financeiros estão bons vamos vender património ao desbarato), aumento de IVA (reduz a actividade empresarial, logo mais desemprego) e a melhor delas todas começar de novo o incentivo das obras públicas que não criam riqeza nenhuma, só residual no tempo. Chega de tanta imbecibilidade.


1 comentário:

  1. Ponto 1: Nacionalizar os maiores bancos só é uma boa medida se se devolver o poder de criação de dinheiro ao Estado, passando este a controlar a inflação. Caso contrário esses bancos insolventes tornam-se um fardo ao contribuinte.

    Ponto 2: O modelo da dialética hegeliana de esquerda/direita está a morrer aos poucos. Está-se a tornar cada vez mais desadequado às necessidades da sociedade e cada vez menos representativo desta. O que aconteceu na Islândia (e que ainda está a acontecer) é uma conquista enorme para a democracia e sociedade islandesa. Aplaudo a assembleia eleita directamente pelos eleitores. Isto sim é democracia. Mas o povo islandês tem uma coisa que nós (em geral) não temos: iniciativa.

    Continuamos para o FMI. Mas alguém acredita que vamos resolver os problemas de dívida pedindo empréstimos ao FMI? Como se paga dívida com mais dívida? Só se a ideia é contrair dívida infinitamente sem nunca pagar. Isto não é solução.

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