sexta-feira, 7 de outubro de 2011

AJUDA AOS POBRES CAI PARA METADE

A ajuda aos pobres obtida através do Fundo Social Solidário é cada vez menor. A crise e o desemprego levam a que o presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio de Fonseca, tema que os donativos venham a diminuir ainda mais.
Segundo os números divulgados pela Cáritas, entre Setembro de 2010 e Fevereiro deste ano foram recolhidos 477 mil euros. Nos seis meses seguintes, as receitas desceram para 194 mil euros.
Para o Presidente da Cáritas, a queda dos donativos acontece porque “as pessoas possuem cada vez menos para dar”, não representando menos espírito solidário. “Na última campanha, pedi que quem pudesse entregasse 10% do subsídio de férias para ajudar os mais carenciados. Infelizmente, no subsídio de Natal não vamos fazer um pedido idêntico, porque parte dele será destinado ao imposto extraordinário”.
O fundo perdeu já 323 mil euros, canalizados para ajudar cerca de 3.000 pessoas. A maior parte da ajuda foi para despesas com habitação.
OS DESEMPREGADOS LIDERAM PEDIDOS DE APOIO SOCIAL. A maioria das famílias que recorrem ao Fundo Social Solidário é constituída por pais de meia-idade e crianças, referiu Eugénio da Fonseca. “ O motivo pelo qual pedem ajuda é que um dos membros ou mesmo os dois, estão desempregados e não conseguem fazer face às despesas, em particular com a habitação”, acrescentou. O Fundo já distribuiu 323 mil euros, 34,6% dos quais para pagamento de rendas em atraso. Facturas de electricidade em dívida representam 13%.
MORAL DA REALIDADE:
Os pobres que ajudavam outros pobres estão eles também neste momento a passar grandes dificuldades. Os ricos não podem ajudar sob pena de também ficarem “pobres”, mas quando o povo não tiver, também lhes vai tocar e, quando isso acontecer vai ser muito duro.

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