quinta-feira, 31 de maio de 2012

MOTA ENGIL É CAMPEÃ DAS OBRAS NAS ESCOLAS ( PARA ALÉM DAS SCUTS O COELHO NÃO DÁ HIPÓTESE)


A empresa de Jorge Coelho ganhou 162 milhões em adjudicações do Parque Escolar. A Mota Engil é a campeã das adjudicações de obras de requalificação de escolas públicas entregues pela empresa Parque Escolar. A construtora gerida pelo ex ministro das obras públicas Jorge Coelho arrecadou empreitadas num valor superior a 162 milhões de euros. Em conjunto as obras ganhas pela segunda e terceira classificadas não atingem este montante. Segundo um relatório da Inspecção Geral de Finanças à Parque Escolar, a Mota Engil ganhou 17 das 181 empreitadas em escolas, e “é de longe a que possui o maior volume (em valor e em número) de obras”, relata o documento. Só num concurso que juntava a modernização das escolas secundárias de Santa Maria da feira, Oliveira Júnior e Ferreira de Castro, a construtora de Jorge Coelho arrecadou 41,5 milhões. Segundo fontes do sector contactadas pelo CM (correio da manhã), o montante pode ser ainda superior, já que várias empresas menores que ganharam concursos de requalificação das escolas no âmbito do Parque Escolar e que não constam da lista das dez construtoras com maior número de adjudicações, ainda que sejam participadas por estas empresas. No pódio está também a Teixeira Duarte, que teve a seu cargo nove contratos, no valor total de 99,7 milhões de euros. “A Teixeira Duarte segue em segundo lugar, com 4,8% do total das adjudicações e 5% do número total de obras lançadas”, lê-se no relatório. A ocupar a terceira posição está a Opway, agora gerida por Almerindo Marques, e que arrecadou contratos no valor de 59,3 milhões quando era gerida por Filipe Soares Franco. Além destas, a lista é ainda composta por várias das principais empresas do sector: a Construtora San José venceu obras no valor de 57,8 milhões; a Moniz da Maia, Serra e Fortunato (MSF) arrecadou 47,9 milhões; a Somague venceu concursos no valor de 37,8 milhões e a Abrantina, construtora do grupo Lena, amealhou 42,4 milhões. Apesar desta injecção de capital, muitas empresas beneficiadas com contratos da Parque Escolar não conseguiram manter a solidez financeira. Foi o caso da Opway, que foi comprada pelo grupo BES e trocou Filipe Soares Franco por Almerindo Marques, mas tem sido palco de despedimentos e venda de ativos. A Patrícios SA, que ocupa o 10º lugar da tabela e que arrecadou obras no valor de 33,9 milhões está insolvente. Há pouco tempo foi condenado nos U.S.A um congressista que queria vender o lugar deixado por BaraK Obama. Descoberto e julgado, apanhou 25 anos de prisão. Em Portugal este tipo de gente séria é condecorada. Um PAÍS com uma população jovem cada vez em menor número não se compreende porque tanto dinheiro foi e é para ser gasto nas escolas. Deve ser só para encher alguns bolsos e dar algum trabalho à construção civil que é dos sectores que menos cria riqueza com valor para o PAÍS.

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