A empresa de Jorge Coelho
ganhou 162 milhões em adjudicações do Parque Escolar. A Mota Engil é a campeã
das adjudicações de obras de requalificação de escolas públicas entregues pela
empresa Parque Escolar. A construtora gerida pelo ex ministro das obras públicas
Jorge Coelho arrecadou empreitadas num valor superior a 162 milhões de euros.
Em conjunto as obras ganhas pela segunda e terceira classificadas não atingem
este montante. Segundo um relatório da Inspecção Geral de Finanças à Parque
Escolar, a Mota Engil ganhou 17 das 181 empreitadas em escolas, e “é de longe a
que possui o maior volume (em valor e em número) de obras”, relata o documento.
Só num concurso que juntava a modernização das escolas secundárias de Santa
Maria da feira, Oliveira Júnior e Ferreira de Castro, a construtora de Jorge
Coelho arrecadou 41,5 milhões. Segundo fontes do sector contactadas pelo CM (correio
da manhã), o montante pode ser ainda superior, já que várias empresas menores
que ganharam concursos de requalificação das escolas no âmbito do Parque
Escolar e que não constam da lista das dez construtoras com maior número de
adjudicações, ainda que sejam participadas por estas empresas. No pódio está
também a Teixeira Duarte, que teve a seu cargo nove contratos, no valor total
de 99,7 milhões de euros. “A Teixeira Duarte segue em segundo lugar, com 4,8%
do total das adjudicações e 5% do número total de obras lançadas”, lê-se no
relatório. A ocupar a terceira posição está a Opway, agora gerida por Almerindo
Marques, e que arrecadou contratos no valor de 59,3 milhões quando era gerida
por Filipe Soares Franco. Além destas, a lista é ainda composta por várias das
principais empresas do sector: a Construtora San José venceu obras no valor de
57,8 milhões; a Moniz da Maia, Serra e Fortunato (MSF) arrecadou 47,9 milhões;
a Somague venceu concursos no valor de 37,8 milhões e a Abrantina, construtora
do grupo Lena, amealhou 42,4 milhões. Apesar desta injecção de capital, muitas
empresas beneficiadas com contratos da Parque Escolar não conseguiram manter a
solidez financeira. Foi o caso da Opway, que foi comprada pelo grupo BES e
trocou Filipe Soares Franco por Almerindo Marques, mas tem sido palco de
despedimentos e venda de ativos. A Patrícios SA, que ocupa o 10º lugar da
tabela e que arrecadou obras no valor de 33,9 milhões está insolvente. Há pouco
tempo foi condenado nos U.S.A um congressista que queria vender o lugar deixado
por BaraK Obama. Descoberto e julgado, apanhou 25 anos de prisão. Em Portugal
este tipo de gente séria é condecorada. Um PAÍS com uma população jovem cada
vez em menor número não se compreende porque tanto dinheiro foi e é para ser
gasto nas escolas. Deve ser só para encher alguns bolsos e dar algum trabalho à
construção civil que é dos sectores que menos cria riqueza com valor para o PAÍS.
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