quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

INVERNO DE DESCONTENTAMENTO ABRAÇA OS PIIGS


As economias periféricas da Europa enfrentam uma repetição do "inverno do descontentamento" do Reino Unido, com alto desemprego e estagnação do crescimento, de acordo com um relatório da Goldman Sachs. Num relatório sobre a Europa, os analistas da Goldman Sachs disseram que o desemprego elevado na Europa periférica é devido parcialmente a uma correção no valor da "participação do trabalho", a fração da renda que reverte a favor do trabalho na forma de salários.
"A recente acentuada subida das taxas de desemprego na periferia é em parte uma consequência de um aumento do quinhão dos trabalhadores durante a primeira década da união monetária".
"Isto assemelha-se com os ajustes feitos no Reino Unido e em outros lugares durante os anos 1980."
Os analistas dizem que Portugal, Espanha, Itália e Grécia beneficiaram de booms de investimento nos primeiros anos da união monetária, o que impulsionou o crescimento do emprego e dos salários reais. No rescaldo da crise financeira, os países devem fazer um "ajuste doloroso do quinhão do  trabalho" para salários mais baixos e maior desemprego, em comum com o Reino Unido de 1980. O desemprego chegou a 11,8 por cento da população activa na zona Euro em Novembro de 2012, o nível mais alto desde que o euro foi introduzido em 1999, segundo o Eurostat, a agência de estatísticas da UE. No entanto, o desemprego é nitidamente superior à média da zona euro em alguns dos países periféricos da Europa, ocorrendo cerca de 25 por cento em Espanha e na Grécia.

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